Pense numa cidade de 3.000.000 habitantes aonde:
Em pleno 16 de dezembro, 15 horas, não se conta 1 (hum) turista num lugar aonde há 30 anos havia muito mais de 2.000 no mesmo horário
Para se chegar à praia que fica a 6 quilômetros de sua casa, você demora 73 minutos.
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As religiões que praticam - pelo exemplo de seus prelados - a ascenção da conduta e da alma não atingem 2% da população.
Há pessoas que ainda fazem pipi na rua e o shóp, sente ainda é obrigado a fazer campanhas educativas para que não se jogue lixo na rua.
O cobrador de ônibus [não] te atende virado, descalço, mascando chiclete e/ou falando ao celular.
Quase ninguém faz yoga ou exercício na praia, mas tá todo mundo se pocando nas academias.
Não há como educar uma criança no espaço público, pois não há nada público, tudo foi tomado pelos marketeiros.
Uma marcha interrompe o trânsito de um bairro inteiro e os barnabés de coturno não tem a inteligência (com e sem aspas) de passar nos pontos avisando os contribuintes.
Demoraram 17 anos para parir o metrô-que-não-será metrô.
Incomoda pensar alto.
É massa! falar em Amy Winehouse, Mico Jéquisson e Mãedona, mas incomoda falar em Teodoro Sampaio, Octavio Mangabeira e Luiz Gama.
Et coetera...
Viu? A culpa é da Internet. Antes, os turista era besta e acreditava em 3 fotos em 2 panfletos. Hoje, eles checam antes de não ir nem vir.
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